Do excedente aos bens de 1.ª necessidade: Os cinco números da semana
24/09/2022
Esta semana ficou marcada pela divulgação de vários indicadores económicos que mostram como é que a economia portuguesa está a evoluir. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pressionou o Governo para divulgar as previsões económicas para o próximo ano, mas o Executivo prefere esperar pela entrega da proposta do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023).
Sempre em cima da atualidade, o Notícias ao Minuto avaliou os momentos fundamentais desta semana que são transversais a vários setores. Conheça-os através dos principais números.
Economia regista excedente orçamental de 1,9% do PIB no 2.º trimestre
Portugal registou um excedente de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano, em contas nacionais, invertendo a tendência do défice de 5,6% registada no período homólogo de 2021, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE), na sexta-feira.
Costa responde a Marcelo: Previsões económicas só “no dia 10 de outubro”
António Costa disse que o Governo está “a analisar naturalmente quais são as perspetivas para o próximo ano tendo em conta aquilo que são os efeitos que a guerra está a ter nalgumas das principais economias europeias, designadamente a alemã”.
Preços das casas aceleram 13,2% no 2.º trimestre. Quantas foram vendidas?
O Índice de Preços da Habitação aumentou 13,2% no segundo trimestre, mais 0,3 pontos percentuais (p.p.) face ao trimestre anterior, atingindo um novo máximo histórico da série disponível, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Endividamento da economia cai para 792,5 mil milhões até julho
O endividamento do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) reduziu-se 2,3 mil milhões de euros, para 792,5 mil milhões de euros até julho, de acordo com os dados divulgados pelo Banco de Portugal (BdP), na quarta-feira.
Um em cada três já está a reduzir os gastos com bens de 1.ª necessidade
Um em cada três portugueses já está a reduzir as despesas relacionadas com bens de primeira necessidade, de acordo com uma sondagem do ICS e do ISCTE para a SIC e para o Expresso. Além disso, quase 90% dos inquiridos acreditam que o pior ainda está para vir.
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