Chelsea despede diretor contratado há menos de um mês por assédio sexual

O Chelsea anunciou, em forma de comunicado emitido através das plataformas oficiais, esta quarta-feira, que avançou para a demissão de Damian Willoughby, homem eleito pelo novo proprietário, Todd Boehly, para ocupar o cargo de diretor comercial, há menos de um mês.

O despedimento surge depois de o jornal britânico The Telegraph ter trazido a público alegações de que o responsável (que já tinha trabalhado no clube, entre 2007 e 2010) teria assediado sexualmente Catalina Kim, uma agente financeira, durante o processo de aquisição dos blues.

Tudo terá começado em julho, quando a empresária, mandatada por magnatas estrangeiros, abriu diálogo com o agora presidente para os negócios, Tom Glick, para demonstrar interesse em investir centenas de milhões de euros no clube.

Ao tomar conhecimento de que Damian Willoughby fazia parte da equipa do ‘braço direito’ de Todd Boehly, Catalina Klim reenviou-lhe uma série de mensagens por ele redigidas, “nas quais lhe perguntava se estava nua, levantava a hipótese de fazer sexo, publicava um vídeo sexualmente explícito e sugeria que facilitaria uma reunião com o diretor executivo do Manchester City, Ferran Soriano, se estivesse disposta a ser ‘marota'”.

A agente “levantou preocupações” quanto ao envolvimento do indivíduo neste processo, o que terá motivado uma “chamada telefónica furiosa” do próprio, meros dias antes de este ter sido, oficialmente, anunciado na estrutura do histórico conjunto londrino.

“O Chelsea confirma que terminou o contrato do diretor comercial, Damian Willoughby, com efeitos imediatos. Provas de mensagens inapropriadas enviadas pelo st. Willoughby, antes da nomeação para o Chelsea, no início do mês, foram, recentemente, entregues e investigadas pelo clube”, refere a nota.

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