Casamansa assinala 20 anos do naufrágio do ‘Joola’
26/09/2022
Cerca de 100 familiares e responsáveis locais participaram em duas pequenas cerimónias, uma de origem católica e outra muçulmana, que decorreram logo de manhã no cemitério de Kantene, nos arredores de Ziguinchor, a capital de Casamansa, no sul do Senegal, que faz fronteira com o norte da Guiné-Bissau.
“É muito importante para nós estarmos aqui, para prestarmos homenagem à nossa mãe e sobrinho que perdemos”, disse Ndeye Astou Diba, de 38 anos, citada pela agência France-Presse, depois de visitar uma das sepulturas.
Em 26 de setembro de 2002, o ferry ‘Joola’ partiu de Ziguinchor, a capital de Casamansa, para Dacar, mas afundou-se durante a viagem, levando consigo mais de dois mil passageiros (apesar de lotação oficial ser de 536), dos quais 1.900 eram senegaleses, e 12 de outras nacionalidades.
Com o memorial que está a ser construído como pano de fundo, as pessoas juntaram-se para prestar homenagem às vítimas.
Em Ziguinchor, o barco fazia parte do cenário, era o elo de ligação da capital, Dacar, a Casamansa, uma região do Senegal que tem a Gâmbia a norte e a Guiné-Bissau a sul, sendo a forma de transporte mais segura e mais barata, e muito utilizada pelos locais.
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