15 jogadoras renunciam à seleção espanhola. RFEF segura técnico
23/09/2022
Estalou a polémica na seleção espanhola de futebol. Um grupo de 15 jogadoras enviou uma carta por e-mail à Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) na qual renunciam a jogar pela La Roja.
Na carta, o grupo exige o despedimento do selecionador Jorge Vilda, com contrato até 2024, por entender que o diferendo que mantêm com o técnico afeta a sua “saúde e estado emocional”.
Tudo começou no final do mês de agosto. Na altura, o El Confidencial revelou que as três capitãs do Barcelona, entre as quais Alexia Putellas, pediam a demissão do técnico por causa dos maus desempenhos da seleção feminina de Espanha.
Depois de Luis Rubiales, presidente da RFEF, ter rejeitado o pedido para a destituição de Jorge Vilda, as jogadoras avançaram com esta carta de renúncia, a qual não é, de acordo com a imprensa espanhola, assinada por nenhuma das três atletas que pediram inicialmente a demissão do técnico.
O organismo federativo espanhol já reagiu a esta situação, onde garante que não vai ceder à pressão das jogadoras. e que esta tomada de posição por parte deste grupo de 15 jogadoras é um ato grave.
“A RFEF não vai permitir que as jogadoras questionem a continuidade do selecionador nacional e da sua comissão técnica, uma vez que tomar essas decisões não é da sua competência. A Federação não admitirá nenhum tipo de pressão de nenhuma jogadora na adoção de medidas desportivas. Esse tipos de manobras estão longe de ser exemplares e são prejudiciais”, pode ler-se na nota da Real Federação Espanhola de Futebol.
“A seleção precisa de jogadoras comprometidas com o projeto, defendendo as nossas cores e orgulhosas de vestir a camisola da Espanha. As jogadoras que renunciarem só voltarão à convocatória da seleção no futuro se reconhecerem o seu erro e pedirem perdão”, termina o comunicado.
COMUNICADO OFICIAL |
Selección absoluta femenina de fútbol
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— RFEF (@rfef) September 22, 2022